domingo, 20 de julho de 2008

O lado esquerdo do meu rosto tá uma bola! Isso é a consequência de extrair um dente, quer dizer, isso e ter que segurar uma bolsa de gelo na minha cara o dia inteiro, ter uma dieta de sorvete, danone, suco e banana amassada (o que a primeira vista pode ser uma maravilha, mas eu tô querendo emagrecer e acima de tudo eu quero poder mastigar!) Vale ressaltar que as aulas começam amanhã e se eu continuar desse jeito, como vou poder estudar pras provas que acontecem daqui a duas semanas com o assunto do primeiro semestre todo?!

quinta-feira, 17 de julho de 2008

De pijama



Minha janela está aberta e nada da primavera chegar. Pés desmeiados, uma varanda molhada, baterias para serem carregadas, será sempre assim? O que se tem a viver é uma mera repetição distorcida do presente; ainda assim, sou uma otimista.

# cd Ventura - Los Hermanos

quarta-feira, 16 de julho de 2008

Nada Clarice



16 de julho de 2008, literalmente 2.0, não que por apenas nós dois lembrarmos o significado desta data ela perca seu valor, mas que valor seria esse agora? Que tola contradição, se recordamos, que outro valor há para existir, que outro valor há de ser melhor?! Merda! Até quando tento transcrever meus pensamentos mais anti-romancistas, pareço uma melodramática mexicana, argentina, italiana, de qualquer espécie, uma melodramática.

Talvez por esses instantes esteja mais feminina do que me dou conta, liberto-me da princesa presa na torre que somente será feliz no último capítulo e começo a ver a beleza presente em “não ser”, “não estar”, acima de tudo “não perambular mil idéias acerca das falsas possibilidades”, ainda acredito fielmente que as lágrimas e os sorrisos são eternos companheiros, mas manter-me inerte, como se nada tivesse mudado, ter a certeza que em mim nada mudou, faz-me sentir com uma modelo de propaganda de perfume linda, fatal, independente. Quase capaz de fazer topless.

A graça está em não querer o que se pode ter; uma eterna criança, porque apesar de estar orgulhosa do macho que se revelou em mim absolutamente ileso de sentimentos, sem os tais não encontro razões para continuar, não digo que foi ruim, só não foi memorável como todas as outras vezes, mas como um macho não encontro, ou mesmo procuro arrependimentos. Descubro que prefiro o antiquado, sou mulher gosto de homem, que venham lamentações e chororôs porque sentir mais do que hormônios é o que me agrada.