sábado, 16 de abril de 2011

Minha eterna ternura



Hoje, tal como ontem e esses dias que se passaram, senti saudades suas. Repassei lembranças bonitas e criei o costume de ler as doces mensagens que você me escrevia. Não me sai da cabeça aquela manhã em que eu vi o amor. O céu estava melancólico, flutuando em meio ao cinza claro, o ar parecia chuva cantando, o sol fraquinho criava cores de cinema antigo, e a imensidão do mar, da areia, do vôo dos pássaros se confundia com o que sentíamos de bonito um pelo outro. A minha boca, minha pele, minha alma, tudo em mim era você. Lembro das lágrimas em meu rosto e dos arranhões em seus ombros, tão palpáveis quanto a leveza que vivemos ali, viramos poesia naquele momento, meu bem. Levo em mim, os segredos de amante que você nunca me disse, as carícias eternas em todo meu corpo, a gentileza de seus olhos, as tardes em que deitamos entrelaçados, a sutileza de seus agrados, e a certeza de que meu coração jamais te esquecerá.